em leiria, um grupo de malta sexy criou o «fade in, mostra intinerante de música», que é como quem diz, uma contínua oferta de boa música, escolhida a dedo entre a vanguarda mais excitante do planeta. depois de gente como von magnet (só genial), xiu xiu (só genial), mão morta (só genial), foi a vez de, na sexta passada, apresentarem the strugglers, frog eyes e destroyer. à força toda entre o temperamental e o coração partido, foi mais uma noite de glória no auditório antigo do orfeão de leiria. daniel bejar e carey mercer em fanicos, e randy bickford em suspiros, valeu a pena ouvir e entender melhor o que está por trás dos criadores de «your blues» (9/10), «ego scriptor» (7/10) e «the new room» (7/10), respectivamente. em abril o fade in segue com coisas que têm a ver com um terceiro olho. a não perder.
na casa das artes de famalicão está aberta a exposição da isabel lhano, que mereceu ontem uma inauguração de arromba, com bar por graça, intervenção corporal de pedro carvalho, criação musical de paulo praça e som na caixa, seguidinho até às quatro e meia da manhã, posto pelo adolfo luxúria caninbal. quem já não vai a tempo de uma cerveja cortesia da casa, ainda chega certinho para apreciar os quadros da isabel. lindos de mais, cortesia da pintora.
hoje, eleições. dou ali um saltinho às escolas e volto já, para ouvir a tarde toda o akira rabelais, escrever um texto que me surpreenda e roer as unhas à medida que a noite cai e o lindo destino de portugal toma caminho para um ou outro lado