hoje dei uma volta muito maior do que a necessária para voltar a passar na rotunda da praça cidade salvador em matosinhos onde, de há um tempo para cá, foi montada uma peça da escultora americana janet echelman. raramente me vi surpreendido por uma escultura de colocação urbana como fui com esta. um trabalho aparentemente simples, belo de morrer, cambiante, adequeado e profundamente diferente de tudo quanto estamos habituados a ver adornando a rua. podem conferir o trabalho desta senhora no www.echelman.com, inclusive a nossa rotunda está em destaque na abertura da página.
quem vem do litoral norte para visitar serralves, pode bem entrar pela marginal de matosinhos e fazer o caminho mais adequado para a vanguarda mundial no que diz respeito à arte. vale a pena. as fotos na página da artista são lindas, mas ao vivo, e a várias horas do dia, é de pasmar
5.1.05
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o objecto em si não é mau, apesar da extrema sedução formal e do problema de escala, a meu ver fulcal, na sua relação com a envolvente. talvez a autora tenha pretendido atraír para si as atenções e com isso evitar que o transeunte choque nas aberrações vizinhas, nomeadamente as torres da imoloc.
ResponderEliminarressalva-se a mutação da peça ao longo do dia, realmente interessante, mas um pouco mais de contenção e simplicidade não lhe assentaria nada mal
Há meia-hora atrás, a caminho de uma corrida pela areia do meu cão, tinha eu os olhos presos naquela estrutura estranhamente leve. Um redemoinho sólido [solidificado] por onde passa livremente o ar? Uma força estática que se eleva para o ar enquanto cresce? Sem dúvida que se apropriou do espaço que ocupa. E irrequieta o olhar. Desafia. E - assim a olho - proporciona momentos de beleza serena.
ResponderEliminarUma verdadeira peça de light design, para quem como eu está na àrea, percebe as dificuldades técnicas que a artistica teve de passar, está simplesmente estupenda.
ResponderEliminarPara quem pasme com o preço da obra, digo-vos, não foi estupidamente cara, a fibra optica ainda é uma fonte de luz pouco vulgarizada para ser acessivel.
Bem visto, Valter!
Abraço