29.12.07

vir de londres

o regresso de uma cidade como londres tem sempre de se revestir de um certo dramatismo. não é fácil abandonar um lugar assim para voltarmos ao pacato recanto que nos espera. tudo é pacato comparado com londres, claro. e as excepções que serão nova iorque ou berlin, para os efeitos culturais que mais me interessam, servem só para me convencer de que, de todo o modo, vila do conde é o rabinho do mundo e que as avenidas mais largas da praia, hoje, me oprimem de tão exíguas para as vontades ainda efervescentes. há sempre mais um avião mas, enquanto não passarmos das nuvens, custa deixar o sonho começar. enfim. resta estabelecer com a dureza da realidade um pacto de silêncio e, depois desta queixa, encarar com calma a calma dos dias que seguem

3 comentários:

  1. oRegressar
    DepoisOregresso
    SilenteDuro.
    Dói.
    oDeixarEmLetras
    Capitais
    EmoçõesPaixões
    Vivências
    NaqueleDevirInfinito
    Echegar
    AesteMundo
    EsboçadoEmLetras
    minúsculas
    Con_tudo
    ParteDoMundoDeTodosNós.
    SentirNossaAlmaMaior
    AquiEmCorpoTãoMaisPequena.
    Asfixiante
    Uni_versoDesfocado
    NADAmudou
    emNadaNadamos.
    PorAquiSussurram
    AoOuvido,
    NADA,
    nada
    EmBanhoMaria.

    BeijoNuMsorriso.
    PintaUmNovoAno
    PlenoDeTuasBelasCores.

    Aroma

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