29.9.09

confissão

acreditar que manuela ferreira leite poderia ganhar as eleições era mais ingénuo do que acreditar que o rato mickey almoça na versalhes aos sábados. por mais que as pessoas estejam saturadas da crise, e de josé socrates, não houve nunca sinais de que a senhora tivesse as simpatias do público. apostar obstinadamente numa figura antipática foi como querer ganhar ao estalo. foi simplesmente uma presunção grande de mais. socrates, que patina aqui e acolá muito patinado, ainda é o político em quem se reconhecem o carisma e a segurança necessários para a governação. a ver vamos se a maioria relativa traz um compromisso mais razoável entre os múltiplos interesses, de maneira a favorecer o povo, que bem precisa de sentir que é o objectivo de um estado

2 comentários:

  1. Concordo plenamente. Mas na verdade, estamos pobres de políticos com qualidade. Quando o nosso país vê em Sócrates o ideal para o governo desta nação, depois de tanta trapalhada cometida, só me apraz dizer que é o menos mau. Vivemos com o eterno trauma do sebastianismo, homem que nunca chega. Ainda vivemos com Sá Carneiro essa ilusão, mas foi curta. Cumprimentos ;)

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  2. Na política está tudo mal. Continuamos agarrados a mitos sobre quem é digno de ser político. Vivemos presos a uma geração de políticos 'senhores da razão absoluta' (eles é que fizeram o 25 de Abril, seja lá o que isso signifique) e que se agarra ao passado deixando escapar no presente gente válida que não tem paciência para tanta arrogância.
    Tudo é manipulado para manter os mesmos partidos na ribalta, desde o tempo dedicado a nada discutir ao método de contagem dos votos. Não temos deputados, temos profissionais da Assembleia da República, o que é triste.

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