e há dez anos, exactamente, morria o meu pai. é estranho como um dia tão distante parece guardar-se no tempo, como se voltasse, como se houvesse modo de o repetir. mas não se repete, apenas o sofrimento, a tristeza tão profunda e o frio que volta sempre nesta altura do ano, como comprometido, como culpado de alguma coisa. lentamente tornando-se um conhecido, como alguém que viu e volta para conversar sobre como foi
9.1.10
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alaguei-me em lágrimas a ler isto.
ResponderEliminaro poder da escrita aliado aliado a uma forte sensibilidade...
ResponderEliminarparabéns pelo post...
Um beijinho sentido!
ResponderEliminarcristina torres
perdi o meu pai há quatro anos. nunca vou gostar de ninguém como gostava dele nem nunca ninguém vai gostar de mim como ele. queria saber dizer o que sinto e como não sei, nem para mim, encontrei algum sentido nestas tuas palavras.
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