concerto para focas, pareceu-me, com a plateia em massa a bater com as patas a toda a hora. o som muito baixo - ainda há técnicos de som nestas coisas, ou isto já é o porteiro quem vai lá ligar a aparelhagem? - e as vozes todas lixadas a tentarem perceber-se no meio dos barulhinhos dos músicos.
é aterrador ver elizabeth frazer, a diva suprema, ali metida como se fosse uma pobre a fazer um esforço descomunal para se ouvir e para fazer algum sentido no meio daquelas luzinhas muito giras.
é muito estranho que os massive attack sejam, ao vivo, um meio-termo, uma coisa assim quase, nada de verdadeiramente enérgico.
e o povo - as foquinhas todas que esgotaram o coliseu - até queria som, e quando a coisa fazia mais barulho ficava tudo animado (sempre a bater as patas). o problema: até temas como «inertia creeps» soaram a molinhos dias de chuva, tudo sem sal.
trinta euros para estar na plateia, com um atraso de uma hora e vinte, a ver uns tótos a tocarem uma hora e vinte de música muito arrastada e com um mocinho com fato à maroon five a tentar convencer alguém de que canta. foi enervante.
quero pensar que fui ver a elizabeth frazer e o horace andy, que é um senhor, porque qualquer um com uma só nota bem dada entra no olimpo das vozes contemporâneas, e será sempre um privilégio poder ouvi-los.
estive, no entanto, muito bem acompanhado. olha lá, foi demais ter ido com vossa excelência ao concerto. bute ver mais coisas. bora pensar
é aterrador ver elizabeth frazer, a diva suprema, ali metida como se fosse uma pobre a fazer um esforço descomunal para se ouvir e para fazer algum sentido no meio daquelas luzinhas muito giras.
é muito estranho que os massive attack sejam, ao vivo, um meio-termo, uma coisa assim quase, nada de verdadeiramente enérgico.
e o povo - as foquinhas todas que esgotaram o coliseu - até queria som, e quando a coisa fazia mais barulho ficava tudo animado (sempre a bater as patas). o problema: até temas como «inertia creeps» soaram a molinhos dias de chuva, tudo sem sal.
trinta euros para estar na plateia, com um atraso de uma hora e vinte, a ver uns tótos a tocarem uma hora e vinte de música muito arrastada e com um mocinho com fato à maroon five a tentar convencer alguém de que canta. foi enervante.
quero pensar que fui ver a elizabeth frazer e o horace andy, que é um senhor, porque qualquer um com uma só nota bem dada entra no olimpo das vozes contemporâneas, e será sempre um privilégio poder ouvi-los.
estive, no entanto, muito bem acompanhado. olha lá, foi demais ter ido com vossa excelência ao concerto. bute ver mais coisas. bora pensar
não tinha grande feeling para este concerto, pelos vistos tive razão...
ResponderEliminara ver;
Trata-se da minha banda de eleição e já os pude ver duas vezes ao vivo e adorei.
ResponderEliminarTive muita pena de não poder estar presente desta vez, mas pelo que contas, foi melhor assim.
Vou esquecer o que aqui li e evitar sentir-me desiludido.
Ainda assim um grande obrigado por partilhar isto.
Gosto deste sítio.. e visito-te sempre. Continua!
Abraço
Concordo plenamente.
ResponderEliminarConcerto muito morno.
Valeu por Liz Fraser & Horace Andy.
Beijo