22.9.09

estás a tornar impossível resistir-te. e eu vou desabar sobre o teu corpo como aquela terra que rolou no inverno sobre as nossas casas. lembras-te. tínhamos cinco ou seis anos e acreditámos que aquilo era o mundo tomado de nervos por fazermos tanto barulho com a bola a bater nas paredes. pois agora será assim também. quero cobrar por quanto me confundes, que nem ouço nada mais, tão agudo se tornou o ruído do teu decote

3 comentários:

  1. E depois?!? Bem, não me venhas com o depois do toque, do beijo arrancado, do teu sabor dentro de mim, não me venhas com depois... Quero-te como quero as coisas grandes da vida que nos traçam a rota e desafiam a audácia de poder arriscar. Lembras a bola das nossas brincadeiras, os retratos infantis de um amor em semente? Não me falas de depois... Deixa-me sentir-te no agora, deixa-me tocar com a alma de homem cativo... no teu decote.

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  2. MUITISSIMO OBRIGADO, SR CASADEOSSO,
    DUM AMERICANO, PORTUGUES, EM SÃO FRANCISCO, CALIFORNIA

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