12.1.10

«a máquina de fazer espanhóis», valter hugo mãe, novo romance, fim de janeiro nas livrarias

«a máquina de fazer espanhóis»
quase quase nas livrarias

foi hoje anunciada a minha passagem para o catálogo da editora objectiva, para integrar a chancela alfaguara, responsável, entre outros, pela edição do último livro do nick cave e do ricardo adolfo.
durante anos trabalhei, no que diz respeito aos romances, com maria do rosário pedreira e ana pereirinha, de início no âmbito da temas & debates e depois com marca quidnovi. neste momento, estamos todos os três de novidade, a maria do rosário porque passou este mês a integrar o grupo leya, num desafio grande de ocupar lugar numa mega-estratura, a ana que passa a ser única editora da casa quidnovi podendo pôr em prática todos os projectos pessoais em que acredite, e eu porque me envolvo com uma equipa nova e, certamente, com um outro modo de trabalhar.
passar a trabalhar com gente nova é um desafio, pela necessidade de se criarem cumplicidades que, neste universo tão subjectivo das letras, dependem de uma infinitude de sintonias. estou, no entanto, muito contente com a equipa que encontro na editora objectiva, liderada por alexandre vasconcelos e sá, com a qual facilmente desenvolvi uma amizade e um entusiasmo sempre crescente.
«a máquina de fazer espanhóis» é o título do meu novo romance, o quarto, depois de «o apocalipse dos trabalhadores» (2008), «o remorso de baltazar serapião» (2006) e «o nosso reino» (2004). em alguns dias estarão divulgadas mais informações sobre o conteúdo, capa e datas exactas de chegada às livrarias, bem como as datas para as primeiras apresentações oficiais em lisboa e no porto.
por agora importa-me dizer que é com a alegria de sempre que me preparo para editar mais um livro, e com mais alegria ainda pelo carinho e cuidado que tanta gente me tem dirigido, seja pelo email, no facebook ou em tantos encontros marcados ou casuais.
ainda um beijo grande à clara capitão, que me catou belissimamente as vírgulas e me convenceu de que a literatura é uma coisa de família, com muita ternura e simplicidade à mistura.

11 comentários:

  1. Cá a gente partilha a tua alegria, já sabes: :)

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  2. promete coisas boas.
    abraço
    pipa

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  3. Lerei, no fervor dos expectantes. E como não ler textos de quem até da violência gera uma poética doce? (A ermesinda estropiada é pura poesia).Podes chamar a isso romance...ou prosa ou o que te apetecer. Para mim é puro gozo de desfiar palavras. E não estou com bajulações azeiteiras. Bem sabes que não é assim, atrevo-me a dizer.
    Carlos

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  4. bom dia!
    aguardo então por este último livro, essa "máquina de fazer espanhóis" onde muitos quererão certamente lá meter o dedo.
    partilho essa felicidade.
    abraço

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  5. venha daí o livro...depois diz-me os locais que estarás a divilgá-lo. abraço...

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  6. Anseio muito por ler este novo livro!

    E desejo-te bem «««

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  7. A literatura é de facto uma grande familia!
    Já esperamos.

    Beijinho valter

    cristina torres

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  8. boas notícias...espero por esse novo romance.

    boas aventuras profissionais.

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  9. A aguardar por mais um livro que se espera tão bom como os anteriores. Contudo o meu preferido não deixa de ser "O Remorso de Baltazar Serapião", magnífico!

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  10. Anónimo1/5/10 14:12

    Olá. Podem-me por favor informar o porque do titulo? Obrigada.

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  11. Há bastante tempo que não me acontecia ler um livro em dia e meio. Comecei e não conseguia parar. Chorei bastante, o que para mim é sinónimo de qualidade. Obrigada pelo prazer que me proporcionou.

    Leonor Nunes

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