Estava a estranhar não ver/ler poesia por aqui, neste dia...
Se me for permitido, passo a "dizer" o meu poema de hoje, que é do Daniel Faria (1971-1999), e reza assim:
"Caminho sem pés e sem sonhos/ Só com a respiração e a cadência/ Da muda passagem dos sopros./ Caminho como um remo que se afunda.// Os redemoinhos sorvem as nuvens e os peixes/ Para que a elevação e a profundidade se conjuguem./Avanço sem jugo e ando longe// De caminhar sobre as águas do céu."
(de Explicação das Árvores e de Outros Animais, 'Poesia')
Estava a estranhar não ver/ler poesia por aqui, neste dia...
ResponderEliminarSe me for permitido, passo a "dizer" o meu poema de hoje, que é do Daniel Faria (1971-1999), e reza assim:
"Caminho sem pés e sem sonhos/ Só com a respiração e a cadência/ Da muda passagem dos sopros./ Caminho como um remo que se afunda.// Os redemoinhos sorvem as nuvens e os peixes/ Para que a elevação e a profundidade se conjuguem./Avanço sem jugo e ando longe// De caminhar sobre as águas do céu."
(de Explicação das Árvores e de Outros Animais, 'Poesia')
ontem ouvi-te!
ResponderEliminarhoje vinha ler-te
Poeta, não serás tu poesia?
ler-te é um vício
um abraço
beijinhos
lena