23.4.09

mayday, pelo trabalho digno, no 25 de abril uma manifestação da esperança e da liberdade

este é o cartaz que anuncia a festa para o dia 25, nos maus hábitos, sob a força do mayday.
o buraco negro no interior da bandeira de portugal pretende significar o lugar desprezível para onde os precários têm sido metidos. um lugar cada vez mais nojento na consciência de um poder político e social que não se preocupa mais com dignificar o trabalho e o trabalhador.
dizemos abaixo a exploração, abaixo todos os símbolos nacionalistas: o ser humano é único e o buraco negro da sua exploração é todo o coração do mundo.
no porto, este sábado, os cidadãos do porto, e quem mais quiser vir, sujam o verde e o vermelho de portugal com as suas legitimas preocupações. por um mundo melhor. por um trabalho estável e justo.
o mayday é um movimento de cidadãos, não partidário e inclusivo que, na minha convicção, começa e acaba na promoção e exigência da prática de um emprego digno.

5 comentários:

  1. valter, gostei deste post. Os poetas, mesmo qd grandes, não se fecham na sua anquilosada e curta torre de cristal, mas lançam o seu olhar e,apesar do que vislumbram, observam minuciosamente o que os cerca. Isto penso eu,
    que teimo sempre em pensar coisas... Abrç.

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  2. obrigado aos dois.
    acredito que não podemos deixar de defender aquilo que parece fundamental defender, sob pena de perdermos o direito de que nos defendam a nós também.
    abraço

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  3. tiago afonso24/4/09 20:03

    pois mas as simbologias existem e A Bandeira está conectada com vários, mesmo com um buraco negro, que passa relativamente desapercebido, entre o sangue e a esperança.
    tiago afonso

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  4. olá tiago, compreendo o que dizes, mas não me parece que o buraco negro passe ali desapercebido. acho que se impõe. e acho que é exactamente pelo símbolo algo fascista em que a bandeira se tornou que é preciso ironizá-la. é por isso que faz sentido contribuir para ridicularizá-la e levar as pessoas a pensar que talvez a vida não seja tão linear quanto pensarmos na esperança e no sangue, mas nos castelos e nas quinas.
    abraço

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