fiz da casa o céu. arrumei cada coisa como se com peso de nuvem e agora só vou aceitar ver pássaros e sentir perfumes ligeiros no ar. não pensarei em mais nada até que se sagre cada instante pela espiritualidade profunda da fé que sinto
7.2.10
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a manhã de domingo tem sido longa. o quarto é muito branco e leve, lá fora, silêncio, árvores e apenas o som dos pássaros, cá dentro o perfume ligeiro de uma essência de aloe e só o som das memórias. que não são boas, porque tristes. há momentos em que sinto tudo estar muito longe e já não ser meu. era aqui que eu queria ficar. não quero estar dentro daí. espero esperançosamente por alguém que me livre de tudo isso que tens construído para me prender. chegando ao limite de querer ver a tua natureza a ser extinta, incapaz de voltar a existir. é este o desejo mais forte que me assola e mais uma vez emergiu nesta manhã de domingo.
ResponderEliminaros passaros, a fé, a cor e a beleza, persistem, esses sim, comigo, e para sempre contra a esperança do teu desejo de fazer definhar. o sorriso candido persiste, porque há muito quem mereça a fé que ele contem. o meu rosto nao o verás mais nem nos movimentos conscientes da noite. a ideia é matar essa coisa que queres lançar-me de novo. não voltes. desaparece.
ResponderEliminarsenhores an(dr)hóminus, mas isto não são comentários...são arrazoados que poluem o ar cintilante que sopra no poema do mãe...tenham paciência saltem fora daqui lá fora há travessias de esterqueiras e entulheiras que mesmo assim produizem flores....os v/ pseudo/cumentário-zitos fedem, com alteração equivalente de vogais fricativas e outras...
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