1.7.05

poema de josé rui teixeira

A magnólia floriu este inverno
e eu não sei como dizer-te
que me comove ainda que dê flor.


do livro «melopeia», edições cosmorama

7 comentários:

  1. Anónimo1/7/05 18:51

    Ainda há gente que pretende comover o texto com as estafadas magnólias? Ó pá, desde a Neto Jorge, ao teólogo Faria, aos haikus de todos os orientes (e até destes - o Sousa Braga, o Casimiro de Brito) -, todo o mundo já disse tudo sobre a "poética" florinha.
    Não percebem?

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  2. ...mas as magnólias, têm cores diferentes todos os dias e depois ainda há as raizes e a terra, sobretudo a terra que lhe alimenta as cores e o perfume, e não se gasta nas palavras...

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  3. Anónimo1/7/05 23:56

    quem disse que é um poema _sobre_ a magnólia? quem disse que os poemas são _sobre_ alguma coisa?

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  4. Anónimo2/7/05 15:26

    que força impele alguém a alardear num estertor de narcisismo patológico...eu tenho isto eu vi aquilo o meu amigo isto o meu amigo aquilo...em exposição de catarse apedeuta?
    serafim74@hotmail.com

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  5. Anónimo3/7/05 02:12

    OS poemas são sobre TUDO, ó espertinho armado em Drumond de Andrade. O que não há é imagens ou áreas semânticas "poéticas", lindérrimas, flutuantes, ab initio.
    A voz própria, conquista-se na diferença e nas palavras-chave de cada escriba e não em epigonismos incoscientes.
    E por aqui me fico.Apesar do erro ortográfico, o primeiro comentário desta caixa é o mais lúcido.

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  6. estou a consultar o dicionário...como sou ignorante…
    não!
    não vou consultar mais...
    colou-se-me um tédio( des )angustiante...que se lixe a tradução.

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  7. Anónimo3/7/05 20:38

    o primeiro comentário parece-me de facto lúcido, nomeadamente quanto à não necessidade de rodeios.

    e quanto a epigonismos (ainda por cima conscientes) estaremos conversados, não?

    quanto aqui ao espertinho, estará talvez a armar-se em DrumMond de Andrade, já que ao carapau já temos quem ocupe o lugar: ab initio.

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