ainda hoje te vi saborear em tragos os
contornos das traições
que todos os dicionários evangélicos exibem
como pecados.
inchas como as palavras portuguesas rudes
das penas,
condenaram-te.
tens por ti uma chaga nova em lapa a pesar-
te como vermelho.
já fizeram de ti soluços. fizeram-te ressaca
crespa de sal.
valia-te pensar a possibilidade de
adormeceres de mãos coladas ao peito
sem ouvir as histórias que os tijolos do teu
quarto rezam.
.
imagem de valter hugo mãe. texto de rui effe
isso tem de ser devidamente fotografado. já sabes que é só marcar uma hora para fazer uns cliques
ResponderEliminaro desenho está perfeito. que venha o poema!
ResponderEliminarCom asas nos pés,
ResponderEliminarinventa-se a leveza da fuga,
vermelho fugaz
de querer partir
sem olhar para trás.
19-05-07
E sabe-se lá quantas são as histórias que eles rezam.
ResponderEliminarBeijo.*
afinal quem é o artista plástico e quem é o poeta? assim confundem-me, e logo eu que tenho dificuldade em interagir com coisas mais complicaditas.
ResponderEliminarTenho o desenho enclausurado segundo as normas de emolduramento que me deste. Vamos ao japonês? A Teresa e a Rosário clamam por ti...
ResponderEliminarNova foto para te inspirares, caso queiras, tal como aconteceu com o teu brilhante contributo nas "rectas curvas": http://olhares.aeiou.pt/going_nowhere/foto1247761.html
Qures vir até cá 5ª feira? Podes?
Abraço e conta coisas!
O pássaro obeso chora um amor perdido e a mancha de sangue vai invadir a alma.
ResponderEliminarTão gordinho e elegante.
Adorei.
Quando sai um livro de poemas teus ilustrado? Seria um sucesso.
Beijinhos
Ó valter,
ResponderEliminarEstás cada vez mais a caminho de ser o novo Almada Negreiros da nossa praça...
tão uindo tão uindinho... faz-me lembrar o Cocteau... assim, leve, levemente...
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