31.1.07

o quê

em frança surge mais uma ideia brilhante, uma equipa de futebol gay. o quê, devem estar a perguntar. isso mesmo. imagino que devam escolher os jogadores pelo porte atlético, depois, devem pô-los a lamberem-se uns aos outros para darem provas de que são de facto o que dizem ser e depois, mas só depois, metem-nos no campo a correrem atrás da bola. há qualquer coisa aqui que me escapa. eu julgava que para jogar futebol, e em princípio jogar bem, não se perguntava exactamente ao desportista se dormia com o amigo ou com a amiga, mas ao que parece esta gente iluminada entende que o sexo pode e deve estar na base de todas as descriminações. se isto fosse feito por motivos folclóricos, muito bem, porque cada um lá se deve entreter com o que lhe aprouver, mas por desporto, a sério??? parece-me uma iniciativa verdadeiramente homofóbica, capaz de mostrar a homossexualidade como uma belezazinha digna de jardim zoológico. estou a ver os parisienses que gostam de futebol dizer: vamos ao jogo do paris foot gay, eles jogam tão bem, deve ser porque se lambem todos antes de entrarem no campo

30.1.07

estou com aquela gripe da moda de que se fala na televisão. febre acima dos 39 e muitos delírios, com os quais me vou entendendo com alguma piada. de sexta até hoje, e parece-me que com direito a extensão até amanhã, só caminha e mais nada. estou farto, sim, e estava há tanto sem ver emails e blogues e gente na rua, que tive de sair por meia hora. obrigado a quem aqui passa. mais tarde responderei ao que me houverem perguntado ou precise de agradecimento personalizado. cuidem-se, é que com gripe nem ficamos bonitos de sermos vistos nem nada (enfim, embora tenha emagrecido dois quilos, o que é sempre agradável)

26.1.07

não sei fazer aquelas ligações bonitas para os videos do youtube. mas tenho de vos pedir que vejam o absurdo do discurso de um tal (puta que pariu) josue yrion, pastor (puta que pariu), sobre a disney e o satanismo (puta que pariu). a minha opinião, que é só a opinião de um leigo, é a de que um discurso destes aponta para uma psicopatia aguda, capaz de ver no rabo de cavalo da barbie uma mensagem satânica enviada aos extraterrestres do desprezado plutão (puta que pariu). só me apetece dizer palavrões. desculpem, mas assim não dá mesmo

coisas para uma felicidade inteligente

«Michael Cashmore - The Snow Abides
The new mini-album from Michael Cashmore, with guests Antony and David Tibet.
We are delighted to announce the release of ‘The Snow Abides’, the new solo mini-album from Michael Cashmore. This release comprises five thematically linked songs: all vocals are sung by Antony, all song texts are written by David Tibet, and all music is composed and played by Michael Cashmore.
Available from www.jnanarecords.com
‘The Snow Abides’ is Michael’s most accomplished and poignant work to date, solo or otherwise.»

o michael cashmore tem sido fundamental no brilhantismo da carreira dos current 93, acompanhado pelo antony torna-se ainda mais deslumbrante
para agradecer a todos quantos ontem à noite transformaram a noite no teatro do campo alegre em algo de muito especial. muito obrigado. estou profundamente sensibilizado

25.1.07

esta manhã, dois pássaros vieram conversar no parapeito da minha janela. com o tempo, em silêncio, percebi sobre que discutiam. fiquei espantado. nunca pensei que no inverno pudessem vir acusar-me de voar menos. ser menos visto entre as nuvens. estar tão cá em baixo, com os pés pousados no chão. afugentei-os com uma mão no ar. prefiro ler o jornal e apreciar a margarida, as suas pernas longas, o modo bonito como se debruça na mesa do café para pousar o tabuleiro com o pequeno-almoço

23.1.07

pornografia erudita

um
chama-se pornografia erudita o meu novo livro de poesia. editado pela cosmorama, será colocado à venda na noite de quinta feira, a partir das 21.30h, no teatro do campo alegre no porto.

dois
na quinta feira à noite, a partir das 22h, realiza-se o espectáculo, com o mesmo nome de pornografia erudita, inserido no ciclo quintas de leitura. os bilhetes estão esgotados.


três
a circulação deste livro será algo complicada. a cosmorama está em remodelação do seu sistema de distribuição, pelo que não prefiguro uma distribuição nem rápida, nem abrangente. e isso está muito bem. quem quiser adquirir o livro poderá entrar em contacto com o editor e encomendá-lo via correio.

quatro
o espectáculo do campo alegre conta com a surpresa do lançamento do primeiro disco a solo do paulo praça (plaza). o primeiro single está escolhido e entregue às rádios para tocar a qualquer momento. chama-se a verdade e, como todo o disco, tem letra da minha autoria.

cinco
o josé rui teixeira, editor da cosmorama, tem tomates, que é como quem diz, tem ética. há coisas perante as quais não devemos recuar. era só o que faltava.
a cosmorama conta no seu catálogo com autores como jorge melícias, agustina bessa luís, miriam reyes, silvia chueire, antónio ramos rosa, carlos alberto braga, isabel coelho dos santos, hilde domin, rui amaral mendes, josé félix duque, etc..

seis
a fotografia da capa do livro é do nelson d'aires.
sete
as quintas de leitura agora têm um blogue: http://quintasdeleitura.blogspot.com/, administrado pelos grandes joão gesta e patrícia campos.

22.1.07

fiama hasse pais brandão

um dia, o jorge disse-me que poderíamos visitar a fiama quando fossemos a lisboa. fiquei ansioso pela oportunidade de estar com quem tanto admirava. aconteceu numa tarde em que chegámos para uma sobremesa bonita e ela estava muito bem disposta. foi quando nos cedeu o livro «fábulas» para primeira edição na quasi. explicou-nos porque tinha um pequeno quadro da paula rego, muito antigo, ali pousado no sofá. explicou-nos porque a fruta que se via no seu jardim era tão grande. disse que queria rever toda a sua obra e que estava com vontade de pôr mãos ao trabalho. poucas semanas depois a sua doença agravou-se e deixou de comunicar. lembro-me de ir vê-la ao hospital, num fim de tarde. o meu pai havia morrido pouco antes. saí de lá a chorar. senti uma familiaridade estranha com a fiama. pedi ao gastão que lhe desse um beijo meu e que lhe dissesse, num momento de lucidez, que ela era para mim muito importante. estava errado. ela não era, ela é. aquelas coisas que só nos aparecem nítidas quando as situações exigem que os nossos sentimentos se expliquem. durante este fim de semana, a fiama foi morrendo. hoje, renasce, porque os poetas são eternos e ela brilha
«O Presidente da República ama-nos
O primeiro-ministro sacrifica-se por nós
Sacrificai-vos vós também
E será vosso o Reino dos Céus»
A. Pedro Ribeiro

19.1.07

este é o dia de aniversário da minha mãe, a pessoa mais importante do mundo. o papa, por exemplo, à beira dela, não vale nada, é menos do que o cabelo de um rato zingão apanhado de surpresa pela vassoura da mulher da limpeza do restaurante ali da esquina. isto para que vocês, que não conhecem a minha mãe, terem a noção da importância que ela tem. e para se unirem a mim nestes parabéns a você que me enchem o coração de emoção
no mais triste dos poemas o poeta tem
de morrer por amor. assim me despeço
de ti, só de ti, de modo breve e definitivo,
permitindo que sobre mim cresçam ervas
e mais tarde se afundem as raizes das
árvores mais eternas. no mais triste dos
poemas teria de estar eu, terias tu de
faltar, para que o meu amor, e eu morrer
por ele, fosse só uma dor minha, uma
dor em vão, fugaz tolice para enternecer
o meu sempre abandonado coração

imagem de rui effe

18.1.07

não estou certo de nada. gostava, contudo,
de acreditar que existes, para te esperar sem
angústia, talvez pôr a música mais baixo, ouvir
os vizinhos a conversar, preparar coisas para te
dizer, ler um livro, vestir-me. gostava de ter
por ti um amor convencional, sem ter de o
imaginar. com um jantar pelo meio, um passeio
no mais popular do parque, a ver cisnes e a
fugir dos cavalos. mas não estou certo de nada, e
mais fácil é fechar as portadas, escolher um cobertor
quente e fazer com que vente mais e mais lá fora

imagem de rui effe

17.1.07

se te cansares de mim, não me peças que
chore. deixa-me secar lentamente como
pelo tempo, mais me custará, porque mais
lento verterei a alma para a morte. no entanto
dá-me esperança de que não partirás,
aguardo-te muito quieto, muito quieto
para não atrapalhar os teus planos como quem
não quer assustar a caça. mas sou a presa,
eu sei que sou a presa. e tu podes vir reclamar-me
o couro com toda a violência, já não me importo
imagem de rui effe

16.1.07

não te acusei de nada, talvez me tenhas
entendido mal. disse apenas que estou
de coração fechado para um amor eterno,
prefiro paixões intensas e passageiras que
me possam até matar de súbito, mesmo sem
querer. não sei por que razão fiquei
assim, sem medo, sem nada a perder.
espero que possas aceitar o que te digo e
investir tudo sem reservas, consciente de
que investes em algo que até pode perdurar
mas anseia cruelmente pelo efémero

imagem de rui effe

15.1.07

deixei sobre a mesa o dinheiro que
necessitas para o dia. espero que te
sirva para o almoço e para qualquer
coisa ao lanche. desculpa. amanhã, como
é domingo, venderei os pães na igreja,
quem sabe me dará deus valor suficiente

para manter o amor. se amanhã houver
mais dinheiro, mais um pouco que seja,
compro o teu prato, os teus talheres,
um copo onde te sirva a água simples.
volta cedo, peço-te, volta cedo, como
não sei nada sobre decisões divinas
quero só não perder-te em tempo
além do impossível. vem comigo ver
o que é feito dos gatos que deitamos ao
campo. achas que estarão gordos ou
terão morrido. eu acho que estão gordos,
se deus quiser

imagem do rui effe

14.1.07

acabei de notar que trazes um olhar novo
na descabida esperança de ficares para a noite,
mas não pode ser, prefiro que sigas pelo escuro
cerrado, que arrisques até a vida na passagem da
ponte, que arrisque eu não voltar a ver-te, porque
esta noite devo fazer nascer um coração nos pés
para os magoar. quero fazer nascer um coração
nos pés e aguardar quem venha frio e se queira deitar
comigo. quero suportar a morte na minha cama,
como quem a partir dela começa a amar

imagem do rui effe

12.1.07

ovni


as três capas e as três demos dos três livros editados pela nova ovni. a página da editora está aínda em construção, mas a estratégia de promoção é muito boa. vejam melhor: «existe um homem que costuma dar-me com um guarda-chuva na cabeça» aqui, «o som atinge o cimo das montanhas» aqui, e «estórias domésticas» aqui. a de cima tem de ser a melhor capa do mercado em muito tempo

11.1.07

joão m

o joão m do blog um amigo pop é das pessoas mais fantásticas que conheço. reconheço-lhe a humildade, a generosidade, a bondade, a impressionante capacidade de ser um humanista a toda a linha. joão, é só pena que vivas tão loge, nessa selva quase toda benfiquista e não possas juntar-te mais vezes à malta para conversas bonitas sobre música. os teus pais, juro-te, deviam sentir um orgulho incomensurável por ti. diz-lhes isso. que eu disse. abraço

nemporisso@portugalmail.pt

não é que não queira falar com quem se liga ao meu msn, mas é verdade que estou muito pouco tempo online e não posso ligar sempre a máquina monstruosa das conversas. por outro lado, é engraçado agora verificar que a maior parte das pessoas que aceitam o desfio de me adicionar são:
1.º fodidos pelo sócrates em geral;
2.º rapazes que escrevem poemas e querem que eu os leia;
3.º gente amiga que vou conhendo melhor e por quem vou nutrindo franca admiração (corpo visível, olá);
4.º mulheres que me assediam sexualmente;
5.º homens que me assediam sexualmente;
6.º indiferenciados que não sabem o que querem;
7.º suicidas;
8.º distraídos, adicionam-me mas não se lembram por quê, não sabem quem sou quando finalmente coincidimos e lhes digo, olá;
9.º cantores líricos;
10.º espanhóis;
11.º empresas transportadoras;
12.º hermafroditas da baixa da banheira;
13.º raparigas que escrevem poemas e querem que eu os leia;
14.º livrarias;
15.º pacientes de hospitais psiquiátricos;
16.º violadores;
17.º violadoras;
18.º políticos violadores;
19.º industriais do petróleo;
20.º cavacos silvas.
venham mais cinco, de uma assentada, e sejam simpáticos, acusem a que categoria querem pertencer, mesmo que apresentem proposta para nova entrada. terei muito gosto em ir actualizando o top 20.

odd nerdrum






odd nerdrum é indubitavelmente um dos meus pintores favoritos. a utilização do seu «man in a boat» no cabeçalho deste blogue é só a declaração de amor que faço à sua obra, com a esperança de que seja melhor conhecida entre nós.
cristininha, nem é tarde, nem é cedo, é já. eis mais algumas imagens do odd, e através desta ligação poderás ver o resto





10.1.07

já vos posso dizer que ontem se passaram sete anos desde a morte do meu pai.
não me aconteceu nada de marcante. o sexo, a viagem, o trânsito, não almoçar, dor de cabeça, pouco dinheiro nos bolsos, coisas vazias por toda a parte. costumava achar que estes dias seriam como portas. lugares de passagem para descobertas únicas. porque merecemos que alguém de confiança do lado de lá nos dê esse tão ansiado privilégio. mas nada. pessoas e mais pessoas. ninguém verdadeiramente consequente. apenas cabeças confusas em busca de maior confusão ainda

8.1.07

este senhor era o avô do meu amigo alexandre. faleceu na distante cidade de niterói, do lado de lá da baía de guanabara, que inunda parte do rio de janeiro. estive na sua casa durante um mês no ano dois mil, recebido de modo tal que, agora quando me dão a notícia, não é possível de impedir que os olhos se alaguem e a vontade queira o tempo a andar para trás. o senhor josé era muito boa praça. um homem raro que se acendia pela alma numa intensidade que nos ensinava muito sobre ser-se digno. era um homem bonito e havia nele muito de meu avô também

sete, como se amanhã morresse e a minha vida se resumisse a isto

sete discos
«college tour», patty waters
«thunder perfect mind», current 93
«love's small song», baby dee
«o.d. rainha do rock'n'crwal», mão morta
«the lake», antony and the johnsons
«the singer», diamanda galás
«the quintessencial», billie holiday

sete livros
«o processo», franz kafka
«o estrangeiro», albert camus
«o festim nu», william burroughs
«os cantos de maldoror», isidore ducasse, conde de lautréamont
«poesia toda», herberto helder
«moloy», samuel beckett
«cartas de amor», atribuído a mariana alcoforado
sete filmes
«lágrimas e suspiros», ingmar bergman
«pai e filho», alexander sokurov
«adeus a matiora», elem klimov
«não te mexas, morre e ressuscita», vitali kanevsky
«brincadeiras perigosas» - michael haneke
«o navio», federico fellini
«aguirre», werner herzog


sete mortos
cristo
aleister crowley
franz kafka
nefertiti
francis bacon
marquês de sade
isidore ducasse, conde de lautréamont


sete vivos
charles manson
ingmar bergman
manoel de oliveira
odd nerdrum
werner herzog
caetano veloso
victor rios


sete lugares
angkor vat - cambodja
machu picchu - peru
petra - jordânia
templo minakshi - índia
lago tjörninn, reykjavik - islândia
jerusalem
pitões das júnias - portugal

7.1.07

aborto sim
aborto sim
aborto sim
aborto sim
aborto sim

o abade, uma ilustração de bruno santos que adoro

a palavra chave é aparat

6.1.07

a. pedro ribeiro

está vivo, porra, está vivo
algo por que ninguém esperava pode ter acontecido. são quase seis horas da manhã, penso se aconteceu ou não

5.1.07

em busca de pessoas perdidas, um

na escola primária, em paços de ferreira, fui colega de carteira de um rapazito que, por quatros anos, foi meu bom amigo. chamava-se joão luís neto nunes. quando iniciei o antigo ciclo preparatório nunca mais o vi. por vezes, e porque a infância em paços de ferreira meu vai marcar para sempre, lembro dele, ou da existência muito apagada dele. não vejo o rosto. não tenho noção de como seria.
por piada, ocorreu-me colocar aqui o seu nome. se alguém souber que foi feito de tal cachopo, avise-me, por favor. ofereço um livro a uma qualquer pista decente.
ah, dados que possuo: o nome, que já sabem, terá agora por volta de 35 anos, como eu, vivia na rotunda onde antigamente ficava o banco, hoje é uma rotunda de prédio novos, todos espelhados e parolos. acho eu. lembro-me de que era tímido. bom rapazito. não se metia em confusões. como eu

4.1.07

onde está aquela coisa branca, estarei eu




anthony goicolea





não conhecia o trabalho de anthony goicolea, mas tendo visto a referência no l'avion rose (onde encontrarão melhor informação), fui pesquisar a página do artista e adorei completamente.
deixo esta mostra sobretudo para vos dar as devidas ligações com a intenção de que vejam mais e partilhem comigo este bom entusiasmo

3.1.07

deixem-me comer isto

é o título de mais uma noite de escritura pública/deposito legal (ciclo de leituras, performances e conversas em torno de temáticas literárias).
acontece a 10 janeiro, quarta-feira, 21h30, no café concerto da casa das artes de vila nova de famalicão.
o convidadado:
francisco josé viegas será um dos mais leais interventores do panorama literário nacional, capaz de gerir um percurso de ímpar sucesso crítico e popular quer na ficção, quer na poesia, enquanto desempenha um activo papel na imprensa. sobremaneira conhecido pela responsabilidade e apresentação de programas de televisão e rádio para divulgação dos livros e seus autores, não pode, no entanto, ser ignorado enquanto autor de obras como longe de manaus, lourenço marques, metade da vida, etc..a sua presença nas noites de escritura pública permitirá um contacto privilegiado com uma das figuras mais incontornáveis da cultura portuguesa actual, possibilidade de descobrir francisco josé viegas enquanto escritor, jornalista, gourmet ou actual director da casa fernando pessoa.
deixem-me comer isto
vídeo: marco oliveira;
performance: pedro frias;
conversa: filipa leal, francisco josé viegas;
leituras: isaque ferreira, joão tiago martins e isabel guimarães;
performance musical: blandino

2.1.07

quando for grande quero ser

santo
é verdade. era o que imaginava de mim quando tinha os meus seis ou sete anos. enfim. entristeciam-me todas as coisas do mundo. as pequenas e as grandes. e tentava protegê-las para absurdo do meu tão frágil corpo
respondido ao desafio que me fez a teresa, passo-o ao corpo visível, ao alexandre do segundo andamento e ao ricardo do vidro azul. quero saber

rosemary laing


colocar um post às cinco da manhã, só porque me lembrei de um amigo que me mostrou a rosemary laing e porque ao nascer do sol me vou sentir no céu, atingido entre as pombas, caindo sobre as coisas mais intransponíveis do solo.
a vida, meu caro amigo, é uma morte contínua e mais nada.
vou ali e já não venho

1.1.07

interlúdio, para começar o ano do nível zero

a floribella e o noddy
foram os dois passear,
a floribella,
obviamente,
teve a culpa
e o noddy foi ao ar