no mais triste dos poemas o poeta tem
de morrer por amor. assim me despeço
de ti, só de ti, de modo breve e definitivo,
permitindo que sobre mim cresçam ervas
e mais tarde se afundem as raizes das
árvores mais eternas. no mais triste dos
poemas teria de estar eu, terias tu de
faltar, para que o meu amor, e eu morrer
por ele, fosse só uma dor minha, uma
dor em vão, fugaz tolice para enternecer
o meu sempre abandonado coração
imagem de rui effe
Se eu gostava da sua poesia, de todas as palavras que escrevia, agora, perante esta faceta que nos revelou, rendo-me incondicionalmente. Este poema pertence àqueles, que eu leio num trago só, como se uma sede inesgotável me percorresse a garganta, para se instalar inquilina na boca, que adormece a dizer, as palavras que os olhos leram.
ResponderEliminarUma palavra ainda, para a senhora sua mãe; também sou mãe, e também sou filha. Conheço todas as vertentes do amor e da emoção que fala. Junto a minha voz à sua no cantar dos parabéns.
margarida
Gosto demais dos seus poemas.
ResponderEliminarEste está tão lindo! A intensidade da tristeza, o amor desmedido, enraizado, a solidão, estão nele, como espinhos.
beijos
Obrigado por, de forma polifacetada, teres estado presente!
ResponderEliminarDeixo-te um parêntesis:
http://www.olhares.com/parentesis/foto977258.html
Volta sempre.