1.5.07

na verdade, nunca ninguém se plantou à minha porta noite e dia. nunca ninguém persistiu. mas eu persisto. espero. e se não chegar quem me compense do tempo e da esperança empregues, morrerei convicto de que a solidão foi dignamente a melhor opção

13 comentários:

  1. Hoje, pela primeira vez, calquei este domínio. É terra firme revestida de uma lama pegadiça que me colou. Peço desculpa pela abelhudice. :)

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  2. Anónimo2/5/07 00:32

    Já experimentaste plantar-te à porta dela?
    Quem sabe se nessa espera passa alguém desprevenido, e tropeçando no longo sobretudo que levas para as noites frias, te oferece um chá...e juntos ficam ali até dias mais quentes...
    Assim se tornam as esperas menos frias...e os lábios mais quentes e as almas mais sorridentes....

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  3. planta-te: até ganhar raízes!!

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  4. A solidão, como o seu contrário, nunca são opções. Tudo o que fazemos fazemos em virtude da nossa natureza, constrangidos pela necessidade, cativos pela imaginação, movidos pelo desejo e, talvez, libertos pelo poder de pensar essa necessidade (seja como for, mesmo o pensamento nunca é pura projecção da vontade, é pensamento DA necessidade, é pensamento NO mundo). Não somos pensamento que tem corpo, somos corpos que pensam.

    Abraço

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  5. Anónimo2/5/07 10:54

    Always keep in mind that:
    The early worm is eaten by the bird. So, sleep late.
    There are very few personal problems that cannot be solved through a suitable application of high explosives.
    And above all:
    Never take life too seriously. Nobody gets out alive anyway.

    :)

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  6. Anónimo2/5/07 14:54

    Existir não será insistir, persistir e resistir contra ventos e marés, piratas e marinheiros, e ir, vencido, na corrente do pensamento?

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  7. das plantas dos meus pés podem nascer palmeiras... ou as palmas das minhas mãos erguidas... mas se me plantarão à tua porta, não sei...

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  8. Anónimo2/5/07 16:42

    ou como diria o tuga: mais vale só que mal acompanhado!
    eu...eu...eu... já nem te digo nada pois tudo para o que te convido recusas, pah...mas merda, tenho saudades e fico à espera que te lembres que eu existo...
    apetecia me fazer uma birra...mas não faço!
    beijos,muitos
    inês

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  9. Anónimo2/5/07 17:12

    Ou de como a literatura pode tão intensamente tomar conta de alguém, a ponto de não sabermos se fala realmente o homem ou o seu eu literário...

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  10. Anónimo2/5/07 20:39

    .
    .
    ora aí está uma questão deveras pertinente, ò anónimo das 16h42.

    está muito bem dito, está sim senhor.
    .
    .

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  11. Anónimo2/5/07 20:42

    .
    ai. error, error.
    a questão deveras pertinente é do amigo que aqui vem frequentemente.
    .

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  12. pois eu sinto-me profundamente transparente, meus caros anónimos e outros.
    inês, não me digas as coisas assim, amo-te, és muito importante para mim.

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  13. Adorei esta tua citação!! e senti-a ainda mais!!

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