23.1.07

pornografia erudita

um
chama-se pornografia erudita o meu novo livro de poesia. editado pela cosmorama, será colocado à venda na noite de quinta feira, a partir das 21.30h, no teatro do campo alegre no porto.

dois
na quinta feira à noite, a partir das 22h, realiza-se o espectáculo, com o mesmo nome de pornografia erudita, inserido no ciclo quintas de leitura. os bilhetes estão esgotados.


três
a circulação deste livro será algo complicada. a cosmorama está em remodelação do seu sistema de distribuição, pelo que não prefiguro uma distribuição nem rápida, nem abrangente. e isso está muito bem. quem quiser adquirir o livro poderá entrar em contacto com o editor e encomendá-lo via correio.

quatro
o espectáculo do campo alegre conta com a surpresa do lançamento do primeiro disco a solo do paulo praça (plaza). o primeiro single está escolhido e entregue às rádios para tocar a qualquer momento. chama-se a verdade e, como todo o disco, tem letra da minha autoria.

cinco
o josé rui teixeira, editor da cosmorama, tem tomates, que é como quem diz, tem ética. há coisas perante as quais não devemos recuar. era só o que faltava.
a cosmorama conta no seu catálogo com autores como jorge melícias, agustina bessa luís, miriam reyes, silvia chueire, antónio ramos rosa, carlos alberto braga, isabel coelho dos santos, hilde domin, rui amaral mendes, josé félix duque, etc..

seis
a fotografia da capa do livro é do nelson d'aires.
sete
as quintas de leitura agora têm um blogue: http://quintasdeleitura.blogspot.com/, administrado pelos grandes joão gesta e patrícia campos.

29 comentários:

  1. gostava de o ler.

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  2. adoro o teu poder de síntese!
    quinta feira lá estarei! qual groupie da poesia...
    tens consiencia que serás recordado como o poeta da pila grande?
    ahahahahha*(desculpa, não consegui evitar a piadinha fácil)
    até já, meu querido
    inês, muito pouco subtil

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  3. esse problema da distribuição é que não vem a calhar! detesto encomendar coisas pelo correio e ficar à espera delas........
    queria ler o livro (e não apenas por causa da fotografia da capa!)
    ;)

    (continuo à espera da resposta a um certo e-mail!)

    abraços,
    ana carla

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  4. .
    stuff enough to kill all the boredom.
    .

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  5. Não me sendo permitido assistir ao evento, resta-me esperar pelo carteiro...

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  6. Valter:
    Sou Helena Grego Ferreira, ex-aluna do teu curso de Escrita Criativa na Velha-A-Branca. Venho exigir que não utilizes mais o meu endereço de e-mail para divulgares as coisas da tua editora, ou seja o que for! Não estou interessada! Se bem te lembras, não me devolveste nem avaliáste o meu conto, Superstição, apesar de todos os pedidos que te fiz por e-mail, e aos quais nunca respondeste. Portanto, não mereces qualquer atenção da minha parte.
    Isto já dura há tempo demais. Ignoras o que te peço (a devolução e avaliação do meu texto de 30 páginas), mas usas o meu endereço para divulgares os teus produtos! Estás a gozar? Esse endereço é apenas para os meus familiares, amigos/as e para o meu marido. Faz-me o favor de apagares o meu nome e endereço, ou vamo-nos chatear a sério!

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  7. Ghasp. Queria dizer que não gosto de poesia (escrita) nem de grupos de poesia (escrita) nem de encontros poéticos (debruçados sobre a escrita). Gosto das Quintas e das Sextas e dos Sábados, mas como quase toda a gente detesto Domingos. Não sei se algum dia vou gostar de ler a poesia, mas ainda tenho alguma esperança. E é melhor dar alguma atenção a essa miúda aí em cima, que parece não estar nada satisfeita com as coisas.

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  8. Pois,

    será o cliente ideial das leituras, visto não gostar das escritas. quem nunca comeu chocolate não sabe se gosta ou não.

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  9. é preciso ter tomates para fazer um livro com uma capa dessas :)

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  10. Como cantava o Elvis:

    "Cause I love you baby tooooomates"
    Too Much

    "Because I love you tomates baby"
    Suspicious Minds

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  11. lá estarei, ansiosa pelo que vou ver e ouvir ;)

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  12. [pedindo antecipadamente desculpa pelo despropósito do comentário e agradecendo a divulgação]

    Colectânea de contos lésbicos feministas. Envio de trabalhos para anabelarocha2005@gmail.com até 31 de Maio de 2007. Tamanho: entre 3 a 20 páginas A5. Género: não totalmente poético, nem totalmente jornalístico - no entremeio vale tudo:). Um conto por autora. Aceitam-se pseudónimos. A motivação do projecto é alargar o espaço do dizível de sensibilidade lésbica na língua portuguesa, aceitando e desejando contribuições de lésbicas falantes de português em todo o mundo. Mais detalhes em http://zonaqueer.no.sapo.pt/contos_lesbicos.htm

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  13. .
    Como nós lamentamos não poder estar presente...
    .
    um abraço! Ana Catarina e Luís
    .

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  14. helena, não sou de grandes peixeiradas, mas como optaste por comentar publicamente o que pensas sobre o assunto, também é publicamente que te respondo.
    de facto, passei ao largo de ti por duas razões:
    primeiro, porque não contraí qualquer obrigação para contigo no sentido de servir de teu leitor oficial sobre coisa nenhuma após o curso terminar.
    segundo, porque a partir do momento, há mil anos atrás, que disseste que o teu pai vinha não sei de onde, e que era militar, e que me ia bater ou coisa assim, o diálogo para mim acabou.
    não é à cabeçada que vais fazer alguém gostar do que escreves, e sobretudo não é à cabeçada que arranjas um editor.
    também não devolverei o texto. foi incluído na documentação do curso. é lá que pertence. mas não te preocupes, não contém o que valha a pena plagiar. descontrai.
    e sim, farei com que estejas fora do mailing. isso, sim, foi uma falha indesculpável da minha parte. tratarei disso imediatamente.
    no mais, fica bem. boas escritas. menos bombásticas e mais literárias.

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  15. anabela, obrigado. nunca se tinham servido do meu blogue para fazer publicidade. mas adorei. sobretudo porque adoro lésbicas e porque me parece edificante a discussão e todo o pensamento produzido sobre o tema. espero que a iniciativa corra bem. beijinho.

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  16. chantilly,
    pá, nem sei que te diga. a sério. mas há alguma coisa que me frustra no facto de alguém dizer que não gosta de poesia. se eu te disser «portugal não é um país, é um lugar mal frequentado» (o'neil) ou «felizes aqueles que administram sabiamente a tristeza e aprendem a reparti-la pelos dias» (ruy belo), não reages? é horrível? porque está designado como poesia? hummmmm. não pode ser. não gostar, assim categoricamente, de poesia, é como não gostar de falar. como se fosse melhor sermos mudos e não existirem palavras.

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  17. 1. Antes do mais quero dar os parabéns a todos os responsáveis pelo livro é de uma beleza indescritível.
    2. Valter embora não me conheças pessoalmente já estive perto de ti em visitas ao Colégio Luso-Francês e foi por isso que procurei e que leio com muito gosto os devaneios que a bloguisse possibilita.
    3. Também para o Valter nunca tinha ouvido nem sequer supor que alguém diria que o Zé Rui tem tomates (obrigado pela lufada da ar, o Zé por vezes consegue ser o que chamamos o perfeito amigo.)
    4. Descobri isto pelo meu próprio caminho:

    [ poesia ] Por entre os dedos
    Ou apenas nenúfares
    deslizando pelas mãos


    [ casa ] regressamos e o nosso lugar
    na mesa mexeu-se
    como a terra pelos sulcos do caminho

    podes escolher o nome (comum) só não permito que não lhe reconheçam a beleza.

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  18. Olha é p te dizer que n tenho pai militar p te bater, mas tenho mãe muito vibora... se te metes comigo solto-a e vais ver o que te acontece!!!! LOL
    tambem te mandei 30 000 livros e n leste nenhum, és um ingrato, um insensivel... tinhas que largar tdo o que fazes para sobreviver e dar-me toda a atenção. Já não escrevo + nada!! vais carregar p todo sempre essa cruz, a cruz de teres traumatizado um jovem puro e inocente!!

    hehehe

    Ha gente mesmo ridicula...

    Falando agora serio. Tou longe e incontactavel mas vou estando atento.
    Podia dizer Prarbéns, mas n é o melhor termo, acho que o melhor é mesmo dizer: Bom trabalho!!
    Agora entendo o pq de estares tão ocupado... mas olha que as vezes os amigod tb precisam de ti.

    Abraço bem grande

    do fim do mundo

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  19. Hugo,

    Até este momento parece que sou o último da lista de comentadores.

    Desejo-te sucessos no que penso estar a acontecer neste momento - são 22.36h. Não sei qual o conteúdo do novo livro de poemas, sei que tem uma capa da qual não gosto (é apenas uma questão de gostos, assim como não seria capaz de fazer nudismo). Acredito que a opção se tenha pautado ou por gostos pessoais, ou por estratégias de marketing, ou ainda um convite ao não ficar-se indiferente.

    Seja qual tenha sido o sentido ou sentidos das opções tomadas, faço votos que as vendas/críticas venham a corresponder aos objectivos que tenhas traçado para esta nova publicação.

    Abraço desde Aveiro!

    Ze

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  20. Parabéns pelo lançamento. Mesmo para os trópicos a capa é ousada. :)
    abraços
    Rubens

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  21. Aí está o teu corpo oferecido à nossa vista.
    Mais do que comentários marotos, surge-me este sobre a posição do teu braço: estranha. Coças-te?, espreguiças-te? Dás balanço a um iô-iô (a sério, parece mesmo)? Ou é mesmo assim propositado para nos (me) intrigar exactamente quanto a isso?
    Também intrigante: a sombra da fotografia foi trabalhada? É que a sombra que projectas não me deixa perceber perfeitamente onde está a luz. Pela direcção da sombra da tua perna direita (a esquerda na foto), ela deveria estar visível atrás de ti, e não muito alta (de contrário projectaria uma sombra anã).

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  22. jope,
    passei há muito da fase das coisas por meio termo. quando se escreve por muitos anos é bom que se comece a escrever exactamente aquilo que queremos. e este livro é um exercício de nudez. não me assusta a nudez. de todas as coisas é ainda uma das mais democráticas. toda a gente pode aceder à sua nudez.
    não há grande marketing no que respeita a um livro de poesia. se leres atentamente o que escrevi sobre a editora entenderás que não são os intentos comerciais que me movem. esta é a capa do meu livro porque eu quis que fosse, porque senti que era a que tinha de ser. a arte faz-se destas coisas, de impormos ao que fazemos o que temos de genuíno. e acredita que não o fiz de ânimo leve - não porque me custe a nudez, não me custa nada, mas porque sei quanto custa aos outros, mas dos outros sabe cada um, a mim cabe saber de mim, e já é muito.
    abraço grande

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  23. micas,
    a fotografia não tem muito trabalho posterior. não tem praticamente nenhum photoshop. também podes falar ao nelson d'aires para pormenores mais técnicos (tens a ligação algures aí ao lado), mas posso dizer-te que a luz vem de três pontos diferentes, um foco e dois flashes. por isso a iluminação é tão ilógica. o braço está em movimento. estaria num gesto de alguma descontracção, como te explico, estaria a estender as costas juntando os cotovelos à frente do queixo e separando-os o mais que pudesse. foi este frame que ficou. gosto deste frame. há um movimento sugerido, mas sem dúvida uma enorme lentidão. o livro tem que ver com uma espera muito grande e já alguma impaciência.
    abraço.
    não sei se te expliquei como deve ser. talvez o nelson te possa explicar melhor

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  24. micas,

    vou ser muito breve e nada explicativo: são três cabeças de flash e um foco de luz continua. na sala onde o valter está existem duas cabeças de flash, uma atrás e outra à frente. depois existe uma atrás da porta e o foco de luz contínua está direcionado para a zona onde a porta está encostada. tudo junto faz com que as sombras se mostrem perdendo medo à sua nudez.

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  25. Mas meu caro, eu "GOSTO" de poesia. Só prefiro respirá-la.

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  26. Ena ena... O poeta mostrou a pila. Que artístico e literário.Oh, erudito.

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  27. tudo um pouco pretensioso... erudita??? o próprio, nú?? de qualidade muito discutível, tudo. a humildade recomenda-se. o lobby "poético" português é deveras pequenino... e nem tudo é legítimo para vender. e não se trata aqui de preconceitos. sim, de bom gosto. e não vale, gostos não se discutem, esse é um argumento usado há muito por quem o não tem. de qualquer forma, respeita-se.

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  28. A capa está uma maravilha...Provoca! Mas o corpo de homem é tão feio! lol Mas a mulher... adoro o corpo da mulher!! :) E Valter, também eu adoro lésbicas! Aliás, estou-me a lembrar de uma certa noite, com duas polacas, em são Jacinto, Aveiro, em que tive de puxar de todos os meus brios de pára-quedista Boina Verde... Uma brincadeira para descontrair. :)
    Quanto à tua poesia... vou partir à sua descoberta. Já li uns poemas teus e... nem sei se gostei nem se não! Mas eu tenho tendência para ser precipitado nas minhas avaliações. Por certo, uma leitura mais acuítiva da minha parte, me fará ver a subtileza de construções de palavras. Se bem que acho que a poesia contemporânea portuguesa ande a resvalar muito para a divagação. Debitas-se muito vocabulário "caro" sem que acha a preocupação de dar algum sentido ao que se escreve. Mas... vou descobrir-te e depois direi qualquer coisa.
    Gostei de ver a consideração que tens em responder a alguns comentários.

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