21.2.07

no dia 14 de março próximo, o depósito legal (colectivo de que faço parte, com isaque ferreira e joão tiago martins) apresenta na casa das artes de famalicão um evento dedicado à resistente edições mortas. contaremos com a presença de a. da silva o., antónio s. oliveira (....), a. pedro ribeiro, gilberto de lascariz, raúl dimões pinto e virgílio liquito. a moderação estará a cargo do isaque.
faço o repto a quem tiver alguma questão pertinente a colocar a algum dos convidados, para deixar a sua sugestão na caixa de mensagens deste post. a edições mortas simboliza uma atitude muito especial no espectáculo cada vez mais deprimente da edição em portugal. é inegável o seu papel combativo contra a pasmaceira mesmizadora que nos assola. para fazer justiça ao seu esforço, contamos com a vossa colaboração

3 comentários:

  1. Amigo que sou do Oliveira há muitos anos - ele que também é meu editor - não posso deixar de te mandar um grande abraço, valter, por este acontecimento. Bem hajas. A palavra chave, aqui, penso ser: contracultura. No sentido mais punk da palavra. Sabemos da sua importância nos anos 80. o Oliveira poderá contar, no dia 14, algumas história incríveis, actos de pura sabotagem e rebeldia num tempo em que as vanguardas ainda se faziam FORA do sistema, e não dentro dele, como agora. Talvez a grande questão, o grande dilema, seja este: que significado pode ter a contracultura em 2007? A contracultura ainda existe, ou tornou-se numa caricatura de si mesma? Ou num objecto de museu? E numa cidade como o Porto, onde a cultura é uma caricatura de si mesma, desenhada debaixo do tampo da mesa, num guardanapo de papel, pelo Grande Líder Rui Rio?

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  2. rui, boa. eu, e o isaque que é quem vai fazer as honras da casa, agradecemos bem a proposta. tens razão. passa nitidamente pela questão da contracultura. mas que contracultura ter numa cidade onde a cultura parece estar a ser atacada como bicho ruim?

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  3. Uma contra-contracultura...? ;) Ou, para ser mais pragmático, ratax (versão portuguesa do antrax).

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